domingo, 6 de julho de 2008

Até para ladrão é preciso curso!



Aqui há uns tempos após ter assistido a um festival de curtas-metragens dei por falta da minha carteira. Realmente achei estranho o casal que estava sentado ao meu lado esquerdo ter abandonado a sessão antes desta terminar, mas passado uns minutos lá percebi. A carteira deve ter escorregado do bolso do casaco, e como diz o velho ditado, a ocasião faz o ladrão.
Lá tive eu que telefonar para os bancos para cancelar os cartões de crédito, ir à polícia dar caso da ocorrência, ir à “commune” e à “mutuelle” pedir uma segunda via dos meus documentos belgas, ir ao banco pedir uma segunda via dos cartões de crédito.
Com esta brincadeira perdi 55 euros líquidos (que estavam na carteira), um bilhete ainda com 7 viagens na rede de transportes públicos e uns 150 euros no cancelamento e pedido dos cartões de crédito e outros documentos.
Foi lixado… mas estes azares podem acontecer a qualquer um.
Passado cerca de 1 mês, recebo um telefonema do dono de um restaurante, que fica perto do sítio onde “me perderam” a carteira, a dizer que a senhora das limpezas encontrou a minha carteira atrás da sanita da casa de banho do restaurante.
Dentro da carteira estavam todos os documentos e cartões e o mais engraçado nesta história é que ainda estava lá a capinha onde guardo os bilhetes/passe dos transportes públicos e dentro desta a minha nota de 50 euros de reserva. Até para ladrão é preciso ter jeito.
Resumindo, embora tenha sido o casal de mafiosos que me rapinou a carteira, quem me deu maior prejuízo foi a senhora das limpezas do restaurante. Não faço ideia o que é que ela faz durante as horas de trabalho mas, para levar um mês a encontrar uma carteira atrás de uma das duas sanitas das casas de banho do restaurante, algo me diz que não segue uma metodologia que a ASAE aprovasse…

2 comentários:

Fernando disse...

É nada!

Não vês o Pinto da Costa? Não tem curso nenhum e safa-se que é uma maravilha! :D

Anónimo disse...

é o que dá porem-se a fazer benfiquices!

The shock! Na há Asae, na há higiene!